VOCÊ SABIA QUE AS VÍTIMAS DO RIO GRANDE DO SUL PODEM REALIZAR SAQUES DE FGTS?
Como é de conhecimento geral, infelizmente enchentes históricas vêm ocorrendo no Rio Grande do Sul, atingindo milhares de pessoas e causando graves danos à diversas cidades do Estado. Os estragos causados pelas fortes chuvas vem deixando muitas famílias desamparadas e desabrigadas, principalmente devido à necessidade de evacuação das suas casas.
Entretanto, o que muitos não sabem é que existe a possibilidade de as vítimas afetadas pelas inundações sacarem o FGTS, mais conhecido como “Saque Calamidade” .
O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), é um fundo desenvolvido para conceder aos trabalhadores que possuem Carteira de Trabalho registrada, uma estabilidade financeira, isso, pois, mensalmente uma porcentagem do salário do trabalhador é depositada em uma conta de fundo de garantia, podendo ser realizado o saque desse valor em certas ocasiões previstas, como no caso de desastres naturais, que torna possível o Saque Calamidade.
A solicitação do Saque Calamidade pelo trabalhador pode ser realizada por meio do aplicativo FGTS (opção “Meus Saques”; “Outras Situações de Saques” e, por fim, selecionando a opção de saque “Calamidade Pública”). Para os trabalhadores que preferirem, o pedido de saque também pode ocorrer em uma das agências da Caixa Econômica Federal, sendo necessário estar em posse do comprovante de residência dos últimos 120 dias, documento pessoal, CPF e Carteira de Trabalho.
O valor máximo permitido para o Saque Calamidade é de R$ 6.220 (seis mil, duzentos e vinte reais), devendo ser considerado o saldo disponível na conta de fundo de garantia do trabalhador, sendo necessário, também, que a solicitação desse saque aguarde o intervalo mínimo de 12 meses entre um saque e o outro.
Dessa forma, os trabalhadores no qual o seu município está incluído na lista de beneficiários do Saque Calamidade, devido desastre natural, podem solicitar pelo saque proporcionado do FGTS, de modo que esse valor auxilie nesse momento tão difícil de emergência.
Por Bruna Caputo